Kojima tem um pendrive com ideias de games para depois da sua morte... e sim, é real!
Kojima sempre a frente do seu tempo.
CURIOSIDADES
Lucas Gonçalves
5/20/20252 min ler


Hideo Kojima nunca foi exatamente o tipo de criador que joga no modo fácil. O cara já nos fez controlar um clone de super soldado, conversar com um cavalo de fraldas e carregar um bebê numa cápsula pelo apocalipse. Então, quando ele diz que tem um pendrive com ideias de jogos guardadas para depois da sua morte, a gente nem se espanta tanto assim... ou será que devia?
Durante uma entrevista recente, o lendário criador de Metal Gear e Death Stranding revelou que possui um dispositivo físico onde guarda projetos e conceitos que só devem ser explorados após seu falecimento. É isso mesmo: Kojima está basicamente preparando um DLC da sua própria mente, versão póstuma.
O que tem nesse pendrive, Kojima?
Ninguém sabe exatamente. Pode ser a continuação espiritual de P.T., pode ser um jogo onde o protagonista é um micro-organismo tentando entender o amor em um universo feito de plástico derretido — com Kojima, tudo é possível. Ele afirmou que essas ideias são “muito à frente do tempo” ou “radicais demais para serem feitas hoje”. E, por mais absurdo que pareça, a gente acredita.
A verdade é que Kojima sempre gostou de brincar com o futuro, com a tecnologia e com a morte — temas filosóficos e existenciais de Death Stranding, por exemplo. O conceito de deixar ideias para depois de sua morte soa completamente dentro do universo “kojimístico” das coisas.
Uma cápsula do tempo gamer
A ideia lembra um pouco uma cápsula do tempo, só que ao invés de uma cartinha do colégio, estamos falando de possíveis obras de arte interativas vindas da mente de um dos maiores criadores de jogos do planeta. Quem vai ter acesso a isso? Vai depender de quem estiver responsável pelo legado do Kojima no futuro. O mais engraçado (ou preocupante) é imaginar alguém tentando decifrar o conteúdo desse pendrive — será que vem com manual? Um ARG? Um código morse escondido em uma fita cassete? Não duvido.
Loucura? Genialidade? Os dois?
Claro que, como tudo relacionado ao Kojima, há quem veja isso como puro marketing, e outros que enxergam como um gesto artístico poderoso. Afinal, qual outro criador de games está pensando em deixar um acervo criativo para ser usado depois da própria morte?
Isso levanta até questões éticas e filosóficas: alguém deveria terminar um projeto de Kojima sem Kojima? A tecnologia vai permitir que a inteligência artificial reconstrua esses jogos com base nas ideias dele? Estaríamos jogando um “Kojima game” sem ele estar envolvido diretamente? É muito Black Mirror, mas completamente possível.
E se já estamos jogando um desses jogos agora?
Tá, agora a gente que tá viajando. Mas vai que o Kojima é tipo um Doctor Who dos games e tudo isso já faz parte de um plano maior? Uma “meta-história” em que nós, os jogadores, somos os verdadeiros protagonistas de uma narrativa construída em múltiplas camadas de realidade?
…É, melhor parar por aqui.
No fim das contas…
Essa história do pendrive só reforça o que todo mundo já sabe: Hideo Kojima é um criador único. Enquanto a maioria de nós pensa no que vai almoçar amanhã, ele tá guardando conceitos de jogos para serem descobertos após a morte.
Se isso não é legado, eu não sei o que é.
REDES SOCIAIS
Dicas
© 2024. All rights reserved.